sábado, 30 de junho de 2007

HOJE

Hoje estou na dúvida sobre o que postar. Não que haja muitos pensamentos para serem libertos, mas é pela falta deles que coloco-me a refletir.
Talvez seria interessante falar sobre algum livro relevante que li nas últimas semana, sobre uma personalidade marcante do século passado, ou até mesmo sobre o último filme que teve sua estréia no cinema, mas não. Impressionar não é o que eu pretendo, pelo menos nesse dia.
Não que eu seja egocêntrica e queira usar esse blog para retratar apenas a minha pessoa. Longe de mim ser Egon Schiele, aquele observador austríaco, obsessivo de si mesmo, que fez cerca de 100 auto-retratos. Definitivamente, não sou assim.
Sinto-me atordoada com essa situação: ter fontes de inspiração e não saber usá-las a meu favor. É terrível, ainda bem que raras foram as vezes que me senti assim.
A preocupação, em alguns momentos, faz com que tornemo-nos distantes da poesia da vida. O negativismo toma forma e invade os bons momentos. É lamentável.
Que no decorrer desse espaço até o pôr-do-sol eu seja capaz de entender que a busca sobre o que pensar, "vale à pena".

terça-feira, 26 de junho de 2007

MULHERES...

Hoje parei para pensar em como as mulheres gostam de sentir dor. Não que seja um masoquismo permanente, mas um sacrifício em prol do prazer de lhe conservar admirável.
Uma sombra quente sobre a pele, que resulta numa puxada firme dos pêlos mais logrados. Aí, uma dor terrível, que pode ser suportada por poucas...
Mas, será que essa beleza é realmente para aumentar nossa auto-estima? Sinceramente deveria ser, até porque o sexo oposto não é merecedor de tal honra. Claro que há exceções, mas muito poucas. Mulheres se produzem para outras mulheres. Portam-se como uma simples vitrine expositora, suportam tanto pesar, e ainda assim não se sentem satisfeitas. Digo isso por experiência própria. Ser escrava da moda, e dos padrões expostos pela mídia, é uma escolha completamente infeliz.
É muito complexo descrever o que penso sobre isso. É inexplicável. A única coisa que posso garantir é que nunca deixaremos de ser mulheres, até mesmo quando a nossa dor levar-nos a outra dimensão.
Que o nosso valor não esteja agregado ao "rótulo" que nos damos, mas que seja pela beleza daquilo que realmente faz a diferença: o caráter.

segunda-feira, 25 de junho de 2007

O LIVRO DA VIDA HUMANA

A vida humana compara-se a um livro. Por mais complicada que seja a sua leitura, não deixa de encantar. É algo imprescindível, merecedor do maior prêmio da categoria.

Existem algumas histórias bastante inusitadas, enquanto outras soam como um romance ou plágio da vida alheia. Histórias tristes ou instigantes, poéticas ou eróticas, verdadeiras ou simplesmente fantasiosas.

O autor pode optar por um gênero a ser seguido, ou inventa-lo à sua maneira. O livro humano nunca deixará de existir, independente do modo e estrutura definidos.

A capa da obra consiste no nascimento do homem, no início da vida. É a apresentação do ser à sociedade, que nomeio aqui “leitor”. Na maioria das vezes essa capa precisa ser bela e atrativa, mas isso não quer dizer que uma capa simples, aparentemente sem graça, não leve consigo um conteúdo que se tornará eternizado. Tal como grandes personalidades conhecidas por todo o mundo.

Em seguida encontram-se as guardas, que parecem simples folhas em branco, mas na verdade indicam um conteúdo inexplicável. Talvez pela imaturidade da infância e mocidade, que essa parte do livro representa.

Adiante, entre o preâmbulo e o ante-rosto, localiza-se a dedicatória. Essa exige uma escrita mais delicada. É o reconhecimento a alguém que, por algum motivo, tornou-se importante na vida do autor. É a declaração a uma fonte de inspiração, que pode representar uma singela paixão ou o início de uma vida a dois.

A introdução do livro revela a nova etapa da vida do homem. É nela que o artista colocará suas expectativas e “achismos”. É na introdução que se tem a oportunidade de convidar o leitor a prosseguir com a leitura, ou fazer com que ele abandone-a antes mesmo de ter chegado aos primeiros títulos.

Os protagonistas começam então a viver experiências individuais, sem volta, sem ensaios.

Muitos capítulos serão surpreendentes, a ponto de se tornarem inesquecíveis.

Algumas passagens serão de difícil entendimento, mas nem por isso deixarão de trazer consigo alguma lição. Em outras páginas haverá erros, demonstrando sensibilidade ou dúvidas, mas nunca deixarão de ser escritas.

A criatividade, o layout das páginas, e a escrita, dependerão da importância que o autor dará a seu livro.

Depois de tanto conteúdo e de grande complexidade, chegará a velhice, onde estarão constadas as considerações finais, seguida da bibliografia. Nela, o autor da história apresentará outros conteúdos consultados, além de experiências compartilhadas. Na bibliografia é que o autor irá sustentar tudo o que viveu.

Talvez o escritor queira culpar algum colaborador, por um erro ou fracasso. Mas as provas são individuais, cabendo a cada um viver as conseqüências de suas próprias escolhas.

Lembre-se: Você não precisa arrancar uma página do livro da sua vida para ser feliz ou para concorrer ao título de best-seller. Basta viver com cautela os próximos capítulos, porque eles serão fundamentais para o sucesso da sua história!