A vida humana compara-se a um livro. Por mais complicada que seja a sua leitura, não deixa de encantar. É algo imprescindível, merecedor do maior prêmio da categoria.
Existem algumas histórias bastante inusitadas, enquanto outras soam como um romance ou plágio da vida alheia. Histórias tristes ou instigantes, poéticas ou eróticas, verdadeiras ou simplesmente fantasiosas.
O autor pode optar por um gênero a ser seguido, ou inventa-lo à sua maneira. O livro humano nunca deixará de existir, independente do modo e estrutura definidos.
A capa da obra consiste no nascimento do homem, no início da vida. É a apresentação do ser à sociedade, que nomeio aqui “leitor”. Na maioria das vezes essa capa precisa ser bela e atrativa, mas isso não quer dizer que uma capa simples, aparentemente sem graça, não leve consigo um conteúdo que se tornará eternizado. Tal como grandes personalidades conhecidas por todo o mundo.
Em seguida encontram-se as guardas, que parecem simples folhas em branco, mas na verdade indicam um conteúdo inexplicável. Talvez pela imaturidade da infância e mocidade, que essa parte do livro representa.
Adiante, entre o preâmbulo e o ante-rosto, localiza-se a dedicatória. Essa exige uma escrita mais delicada. É o reconhecimento a alguém que, por algum motivo, tornou-se importante na vida do autor. É a declaração a uma fonte de inspiração, que pode representar uma singela paixão ou o início de uma vida a dois.
A introdução do livro revela a nova etapa da vida do homem. É nela que o artista colocará suas expectativas e “achismos”. É na introdução que se tem a oportunidade de convidar o leitor a prosseguir com a leitura, ou fazer com que ele abandone-a antes mesmo de ter chegado aos primeiros títulos.
Os protagonistas começam então a viver experiências individuais, sem volta, sem ensaios.
Muitos capítulos serão surpreendentes, a ponto de se tornarem inesquecíveis.
Algumas passagens serão de difícil entendimento, mas nem por isso deixarão de trazer consigo alguma lição. Em outras páginas haverá erros, demonstrando sensibilidade ou dúvidas, mas nunca deixarão de ser escritas.
A criatividade, o layout das páginas, e a escrita, dependerão da importância que o autor dará a seu livro.
Depois de tanto conteúdo e de grande complexidade, chegará a velhice, onde estarão constadas as considerações finais, seguida da bibliografia. Nela, o autor da história apresentará outros conteúdos consultados, além de experiências compartilhadas. Na bibliografia é que o autor irá sustentar tudo o que viveu.
Talvez o escritor queira culpar algum colaborador, por um erro ou fracasso. Mas as provas são individuais, cabendo a cada um viver as conseqüências de suas próprias escolhas.
Lembre-se: Você não precisa arrancar uma página do livro da sua vida para ser feliz ou para concorrer ao título de best-seller. Basta viver com cautela os próximos capítulos, porque eles serão fundamentais para o sucesso da sua história!