sexta-feira, 7 de setembro de 2007

PEIXE FORA D'ÀGUA

Minha vida está um caos. Correria, trabalho, mudança de emprego, desejos impedidos... Sei que isso não desculpa para o abandono total do meu mundo virtual, mas ajuda.
Ultimamente tenho lido muitos livros, ouvido algumas pessoas, observado comportamentos, e assistido filmes interessantíssimos, mas ainda sim não me sinto realizada. Alguma coisa falta, não sei o quê, mas falta. Não encontro motivação para me concentrar nas aulas de uma professora com óculos vermelho e tampouco professor que apresenta uma certa indefinição sexual. Nada de preconceito, garanto. Apenas imaginava que ser jornalista exigia menos, muito menos. A intimidade com as palavras não basta.
Pela primeira vez me senti envergonhada na faculdade... Um professor culto, pelo menos essa impressão é que tenho dele, perguntava à mim e aos meus colegas sobre uma História distante, mas muitas vezes estudada por nós. O resultado? Um fracasso. Alunos "viajando na maionese", começando pela minha pessoa, e ouvindo um sermão, educado, diga-se de passagem. Minha vontade era de ir embora daquele lugar. Me senti incapaz, como nunca tivera acontecido em outras disciplinas. O pior de tudo é que eu leio o conteúdo antecipadamente, em vão. Talvez esse seja o motivo da minha insatisfação e preguiça.

domingo, 19 de agosto de 2007

"MISS SIMPATIA"

Nessa semana me chamaram de "Miss simpatia" na Faculdade. Confesso que foi algo que me deixou com a pulga atrás da orelha. Soou como uma característica política, falsa. Talvez eu tenha interpretado mal.
Sempre estou com um sorriso estampado para os seguranças, zeladores, alunos, professores, monitores... Não é nada forçado. Afinal, não preciso descontar nas outras pessoas o meu mau-humor ou o stresse de um dia cansativo. Também consigo ser séria quando preciso ou com as pessoas que pisam no meu calo. Mas é melhor nem me verem assim, definitivamente.
Gosto de apreciar as coisas boas da vida. Valorizo uma boa relação, e podem acreditar, tenho amigos conservadores, e os amo muito. Esses amigos, sempre seletivos, me divertem. Imaginem, uma "menina" moleca como eu, espalhafatosa (confesso), sentindo prazer na seriedade desses amigos. Isso é porque os considero pessoas inteligentes, capazes de me ensinar... São dotados de uma inteligência sobrenatural, que vai além de uma sala de aula. Apesar de "quietos", chamam a minha atenção!
Creio que Miss Simpatia não seja o apelido ideal para mim, porque, apesar dos meus constantes sorrisos, possuo afinidade de idéias apenas com alguns, pouquíssimos.

domingo, 5 de agosto de 2007

NQOEAV

Hoje o meu coração está triste. A vida (ah essa vida!) gosta de surpreender o homem...
Em um dia ganhamos e em outro perdemos. Só que a perda dói e nem todas as pessoas conseguem superá-la.
Vivemos durante anos construindo coisas boas e lindas, e em um pequeno instante, todo o castelo desaba. As vezes ele estava desmoronando a muito tempo, mas só agora pude enxergar. Tarde demais. Mas, mesmo assim, acredito na reconstrução, sou otimista.
Talvez eu utilize o mesmo projeto, pois, apesar dos defeitos, ele era muito bom para mim. Não construirei mais nada sobre a areia, porque as ondas vêm e derruba todo o sonho, sem pedir permissão. Da próxima vez, escolherei a rocha, porque além de mais bela, é inabalável.
Que essa perda me faça crescer e me ensine a dar mais valor nos presentes que Deus me dá.

NQOEAV - "Nunca esqueça o quanto eu amo você!"

segunda-feira, 30 de julho de 2007

O que pensar sobre isso?

Otimismo e pessimismo: Temas bastante polêmicos e ao mesmo tempo indiscutíveis. Cada um defendendo o que julga correto, porém sem proveito.

Grande alegria seria convencer o próximo a aceitar o meu ponto de vista! Mas ao mesmo tempo essa situação acarretaria num “contentamento descontente”. Afinal, as diferenças de pensamentos fazem com que o homem reflita e questione a si mesmo. Se todos pensassem iguais, certamente haveria um bando de idiotas narcóticos e infelizes vagando pela terra. Muito sem graça.

Retornando ao otimismo... Ah, este sim o considero importante. É claro que ele não me faz mais burra ou menos experiente, mas me torna mais confiante. O otimismo que prego não é aquele capaz de mudar o mundo onde vivo, para este, infelizmente, não há solução. Mas é uma disposição que me faz viver nesta esfera, um pouco melhor.

Não acredito que apenas os pessimistas escrevam bem. Entendo que são bastante críticos e analistas, mas não mais inteligentes. Reafirmo, é uma opinião minha. Subestimar a potencialidade dos mestres pessimistas ao discorrer sobre algum assunto é estupidez!

Enfim, creio haver mais pessimistas neste mundo. Com muitos motivos, de fato. Perseguições, rumores de guerras, injustiça social, mentira, trapaça, roubo! Até porque “fé sem obra é morta”. Se não vemos os bons frutos do otimismo é muito fácil desfalecermos. Mas prefiro acreditar que a vida é bela e que estou aqui apenas como uma estrangeira, apenas curtindo uma viagem!

Veja também outros interessantes pontos de vista em MEIAS PALAVRAS, by Jean Piter, e também em SENTENTIA, by Edson Jr.

segunda-feira, 23 de julho de 2007

OTIMISMO, SEMPRE!

Hoje, insistentemente discuti com um amigo sobre a forma pessimista, ou otimista, em analisar as coisas. Melhor dizendo, em escrever!
Ele, uma pessoa muito culta, com uma personalidade forte e excluvisa, e eu, uma pessoinha leiga, porém confiante. Dois mundos distintos que buscam o mesmo objetivo: o jornalismo.
Não que eu seja feliz nos 365 dias do ano, quem me dera! Mas se todos pensassem que poderiam mudar o mundo, certamente ele não seria essa ignorância. Enquanto uns detém o saber outros detém o poder. É raro quando as duas características encontram-se acasaladas.
O pessimismo frequente me assusta. Penso em como uma pessoa pessimista pode amar ou falar de amor... Talvez seja covardia da minha parte fugir desses critérios radicalizados pelo negativismo. Ou, talvez eu seja ainda uma idiota, que não faz acepção de pessoas.
Eu me considero uma pessoa feliz. Mesmo que a fé, em alguns momentos, seja muito menor que um grão de mostarda!

Edd, como lhe disse, os seus textos são ótimos, prazerosos, mesmo que contrários às minhas idéias. Ainda bem que não somos iguais!

sábado, 21 de julho de 2007

LEMBRANÇAS...

Lembranças de uma amizade conquistada,
De um amor permitido,
De um sorriso espontâneo,
De um conselho entendido.

De um abraço sincero,
De um beijo envolvente,
De uma palavra confortante,
De um olhar inocente.

De um andar confiante,
De uma fé grandiosa,
De uma mente brilhante,
De uma paz lustrosa.

De uma conquista suada,
De uma vida feliz,
De um objetivo alcançado,
De uma caridade que fiz...

Lembranças sempre estarão em minha mente: Boas ou ruins, tristes ou alegres, eternas ou passageiras. São elas que me sustentam neste caminhar e que me fazer enxergar o quanto viver vale à pena...

domingo, 15 de julho de 2007

RECONCILIAÇÃO (risos)

Saudades do meu bloguito e dos comentários fiéis que sempre o acompanha.

Relaxei! A preguiça tomou conta de mim e logo vi que estava perdendo a chance de libertar os meus pensamentos...

Meus dias estão melhores, ainda bem! Lembranças boas tomaram conta da minha mente nos últimos dias. Pensei muito nos amigos que há tempos conquistei, lembrei do amor que eu permiti que nascesse dentro do meu peito e dos sonhos que estavam enterrados... Logo ressussitaram! Sinto-me neste dia renovada, apesar das dúvidas constantes que tentam me assolar.

Hoje eu quero sorrir! Ainda que sobrem milhares de motivos para chorar... A fé consegue me mover para a outra margem do rio, ufa!

Postarei mais vezes nos próximos dias!

sexta-feira, 6 de julho de 2007

A VIDA

Em alguns momentos é difícil entender o verdadeiro sentido da vida. Realmente, sem Deus ela é impossível.
Essa semana foi um pouco complicada. Muitas coisas estranhas aconteceram. Brigas, risadas, desabafos, choros, acusações, elogios, ofensas, dúvidas, certezas... Sobrevivi.
Ao mesmo tempo que considero viver uma luta, considero estar aqui postando um privilégio. Quantos gostariam de viver e estão mortos? Digo, mortos da alma, dos sonhos e da mente. Não é fácil deixar a covardia e ir a batalha diária. Não é simples renunciar nossas próprias vontades para deixar que a vida as direcione. Viver é uma opção. Pelo menos para aquelas pessoas que encontram-se acordadas nesse mundo terreno.
Falo da vida, porque nessa semana também ouvi muitas lições sobre ela. Contaram-me sobre a morte, que nesse caso foi mais importante que a própria existência. Sobre o homicídio das coisas que limitam o ser humano, dos sentimentos ruins que o prende. Sobre a destruição do egoísmo ao reconhecimento da potencialidade do homem. Essa morte sim deve existir para que a vida honrosamente alcance seu triunfo.
Mas, contaram-me também sobre uma vida que deixou de existir por irresponsabilidade alheia. Sobre uma opção de viver que não pôde ser validada. Isso dói. Uma vida cortada pela raiz, sem chances de novas batalhas. Um jovem no percurso, atropelado por um carro que era guiado por uma pessoa incopetente, o qual não se contentou em seguir o seu próprio caminho, mas ultrapassou a lei, e invadiu, na contra-mão, um ser que estava apenas no início de uma guerra. Muito triste...

domingo, 1 de julho de 2007

O AMOR

Ao ler o post de um amigo hoje, senti uma forte necessidade de explanar sobre um sentimento lindo e único: o amor. Não que eu seja uma romântica assumida, mas preservo muito o privilégio que tenho por vivê-lo.
O amor não está agregado apenas em relacionamentos de casais. Ele é um dom que vai além. Pode até ser ferida que dói e não se sente, mas isso não descreveria o amor, pelo menos o que eu conheço. Esse desvelo resulta no prazer que sinto ao escrever, ao estar com os amigos, ao poder almoçar na mesa com a família, ao cantar, ao ler crônicas inteligentes onde os produtores fazem parte do meu círculo de conviência. Isso sim que é o amor ao qual refiro-me. É um sentimento simples, mas espontâneo, que não exige de mim mais do que minha capacidade de doar, que não machuca, e não é chantagista. É a elevação do caráter, que tudo crê, tudo espera e tudo suporta!

sábado, 30 de junho de 2007

HOJE

Hoje estou na dúvida sobre o que postar. Não que haja muitos pensamentos para serem libertos, mas é pela falta deles que coloco-me a refletir.
Talvez seria interessante falar sobre algum livro relevante que li nas últimas semana, sobre uma personalidade marcante do século passado, ou até mesmo sobre o último filme que teve sua estréia no cinema, mas não. Impressionar não é o que eu pretendo, pelo menos nesse dia.
Não que eu seja egocêntrica e queira usar esse blog para retratar apenas a minha pessoa. Longe de mim ser Egon Schiele, aquele observador austríaco, obsessivo de si mesmo, que fez cerca de 100 auto-retratos. Definitivamente, não sou assim.
Sinto-me atordoada com essa situação: ter fontes de inspiração e não saber usá-las a meu favor. É terrível, ainda bem que raras foram as vezes que me senti assim.
A preocupação, em alguns momentos, faz com que tornemo-nos distantes da poesia da vida. O negativismo toma forma e invade os bons momentos. É lamentável.
Que no decorrer desse espaço até o pôr-do-sol eu seja capaz de entender que a busca sobre o que pensar, "vale à pena".

terça-feira, 26 de junho de 2007

MULHERES...

Hoje parei para pensar em como as mulheres gostam de sentir dor. Não que seja um masoquismo permanente, mas um sacrifício em prol do prazer de lhe conservar admirável.
Uma sombra quente sobre a pele, que resulta numa puxada firme dos pêlos mais logrados. Aí, uma dor terrível, que pode ser suportada por poucas...
Mas, será que essa beleza é realmente para aumentar nossa auto-estima? Sinceramente deveria ser, até porque o sexo oposto não é merecedor de tal honra. Claro que há exceções, mas muito poucas. Mulheres se produzem para outras mulheres. Portam-se como uma simples vitrine expositora, suportam tanto pesar, e ainda assim não se sentem satisfeitas. Digo isso por experiência própria. Ser escrava da moda, e dos padrões expostos pela mídia, é uma escolha completamente infeliz.
É muito complexo descrever o que penso sobre isso. É inexplicável. A única coisa que posso garantir é que nunca deixaremos de ser mulheres, até mesmo quando a nossa dor levar-nos a outra dimensão.
Que o nosso valor não esteja agregado ao "rótulo" que nos damos, mas que seja pela beleza daquilo que realmente faz a diferença: o caráter.

segunda-feira, 25 de junho de 2007

O LIVRO DA VIDA HUMANA

A vida humana compara-se a um livro. Por mais complicada que seja a sua leitura, não deixa de encantar. É algo imprescindível, merecedor do maior prêmio da categoria.

Existem algumas histórias bastante inusitadas, enquanto outras soam como um romance ou plágio da vida alheia. Histórias tristes ou instigantes, poéticas ou eróticas, verdadeiras ou simplesmente fantasiosas.

O autor pode optar por um gênero a ser seguido, ou inventa-lo à sua maneira. O livro humano nunca deixará de existir, independente do modo e estrutura definidos.

A capa da obra consiste no nascimento do homem, no início da vida. É a apresentação do ser à sociedade, que nomeio aqui “leitor”. Na maioria das vezes essa capa precisa ser bela e atrativa, mas isso não quer dizer que uma capa simples, aparentemente sem graça, não leve consigo um conteúdo que se tornará eternizado. Tal como grandes personalidades conhecidas por todo o mundo.

Em seguida encontram-se as guardas, que parecem simples folhas em branco, mas na verdade indicam um conteúdo inexplicável. Talvez pela imaturidade da infância e mocidade, que essa parte do livro representa.

Adiante, entre o preâmbulo e o ante-rosto, localiza-se a dedicatória. Essa exige uma escrita mais delicada. É o reconhecimento a alguém que, por algum motivo, tornou-se importante na vida do autor. É a declaração a uma fonte de inspiração, que pode representar uma singela paixão ou o início de uma vida a dois.

A introdução do livro revela a nova etapa da vida do homem. É nela que o artista colocará suas expectativas e “achismos”. É na introdução que se tem a oportunidade de convidar o leitor a prosseguir com a leitura, ou fazer com que ele abandone-a antes mesmo de ter chegado aos primeiros títulos.

Os protagonistas começam então a viver experiências individuais, sem volta, sem ensaios.

Muitos capítulos serão surpreendentes, a ponto de se tornarem inesquecíveis.

Algumas passagens serão de difícil entendimento, mas nem por isso deixarão de trazer consigo alguma lição. Em outras páginas haverá erros, demonstrando sensibilidade ou dúvidas, mas nunca deixarão de ser escritas.

A criatividade, o layout das páginas, e a escrita, dependerão da importância que o autor dará a seu livro.

Depois de tanto conteúdo e de grande complexidade, chegará a velhice, onde estarão constadas as considerações finais, seguida da bibliografia. Nela, o autor da história apresentará outros conteúdos consultados, além de experiências compartilhadas. Na bibliografia é que o autor irá sustentar tudo o que viveu.

Talvez o escritor queira culpar algum colaborador, por um erro ou fracasso. Mas as provas são individuais, cabendo a cada um viver as conseqüências de suas próprias escolhas.

Lembre-se: Você não precisa arrancar uma página do livro da sua vida para ser feliz ou para concorrer ao título de best-seller. Basta viver com cautela os próximos capítulos, porque eles serão fundamentais para o sucesso da sua história!