terça-feira, 19 de maio de 2009

domingo, 8 de fevereiro de 2009

Chegou o carnaval!

A rotina muda. No início os dias ganham cores e ar tenso é substituído pela ansiedade. Para muitos, o dia de “remexer o esqueleto” chegou. Confirmo com alguns amigos do exterior que o rótulo é realmente verdadeiro: o Brasil é conhecido como o país do carnaval.
Definitivamente não gosto dessa época do ano, excetuando os dias de folga no trabalho que são proporcionados aos pobres mortais, como eu.
Mulheres semi-nuas (bondade da minha parte), tornam-se deusas do asfalto e dos canais da televisão. O sexo é liberado e incentivado pelos intérpretes de canções nada melódicas. A “loira gelada” é implacavelmente a mais desejada pelos foliões, ou por quem é adepto a esse tipo de festa. Sem o efeito “dela” dificilmente alguém se arriscaria a pular nas ruas atrás dos trios-elétricos, carros alegóricos e dos grandes bonecos mascarados que se tornaram indispensáveis nesse irrisório espetáculo.
Jornalistas, fotógrafos e paparazzi, coitados, trabalham incansavelmente para conseguirem um furo, ou apenas para alimentar os desprovidos de coragem de sair às ruas. Como diz a velha heresia “a voz do povo é a voz de Deus”. Por isso, não perdem por um minuto o foco na aglomeração das pessoas saltitantes. O brasileiro quer estar atento a cada detalhe, a cada desfile, a cada gesto grotesco.
De repente, quando menos se espera, as cores se desbotam, o brilho das fantasias se apaga, o esgotamento é geral. O sonho acabou.
É preciso voltar para a casa, para quem se dispôs a enfrentar as multidões. É hora também de se redimir, afinal, apesar de contraditório, após os próximos quarenta dias o motivo da festa será outro...

domingo, 20 de janeiro de 2008

CONTADORA DE ESTRELAS...

Decidi voltar! Estava triste por ter abandonado um lar que dificilmente construí. Não foi por falta de inspiração que deixei de escrever no meu blog, jamais. Resolvi apenas mudar de hobby: Contar estrelas! Contas estrelas? Sim, sim. Parece coisa de gente maluca, mas na verdade aprendi com um homem muito sábio esse ofício.
Quando eu era pequena acreditava que contar as estrelinhas do céu, apontando-as com dedo indicador, dava verruguinhas. Talvez você também já tenha dado crédito a isso. Lenda!
Aprendi que contar estrelas não consiste na aritmética. Se fosse assim isso não seria um costume meu fazê-lo. Não me relaciono muito bem com os números (aliás, os números não gostam de mim!).
Em uma conversa com um amigo fui surpreendida por um comentário que julguei bastante infeliz:

- Parabéns, Mari.

- Obrigada.

- Eu gostaria de ser motivo de orgulho para a minha mãe, como você é para seus pais.

- Você é um motivo de orgulho, respondi.

- Não sou e nunca serei. Não sei fazer nada.

- É só você aprender a contar estrelas.

- Como assim, contar estrelas?

Sei que minha resposta foi engraçada. Se eu não explicasse o que realmente queria dizer ele não saberia o que é contar estrelas e continuaria se subestimando.
Contar as estrelas é coisa de gente otimista, como eu. Mas não é sonhar com algo irreal, longe do alcance. Aliás, sou a otimista mais pé-no-chão que existe! Acredite.
Um astro, ainda por cima com luz própria, jamais se permitiria ser calculado, racionalmente falando. Mas, vamos deixar a razão de lado e concluir o assunto.
Esta minha viagem, quase sem volta, para meu blog me fez compreender que posso alcançar os meus objetivos. Que caretice! Não, é a mais pura verdade. Posso subir os degraus e chegar ao topo sem trapacear ou “pisar” em alguém. Basta que eu acredite nas possibilidades, porque essas sim são infinitas como as estrelas.
Por isso contar estrelas tornou-se um hobby para mim. Não que eu me sinta mais capaz do que os outros, mas é porque minhas estrelas estão no alto, sendo seguradas e protegidas por alguém que crê no meu potencial.
Foi a partir daí que o meu amigo mudou de opinião e se tornou, assim como eu, um contador de estrelas.


“Que deveras te abençoarei, e grandemente multiplicarei a tua descendência, como as estrelas do céu...” Gênesis 22:17

sexta-feira, 7 de setembro de 2007

PEIXE FORA D'ÀGUA

Minha vida está um caos. Correria, trabalho, mudança de emprego, desejos impedidos... Sei que isso não desculpa para o abandono total do meu mundo virtual, mas ajuda.
Ultimamente tenho lido muitos livros, ouvido algumas pessoas, observado comportamentos, e assistido filmes interessantíssimos, mas ainda sim não me sinto realizada. Alguma coisa falta, não sei o quê, mas falta. Não encontro motivação para me concentrar nas aulas de uma professora com óculos vermelho e tampouco professor que apresenta uma certa indefinição sexual. Nada de preconceito, garanto. Apenas imaginava que ser jornalista exigia menos, muito menos. A intimidade com as palavras não basta.
Pela primeira vez me senti envergonhada na faculdade... Um professor culto, pelo menos essa impressão é que tenho dele, perguntava à mim e aos meus colegas sobre uma História distante, mas muitas vezes estudada por nós. O resultado? Um fracasso. Alunos "viajando na maionese", começando pela minha pessoa, e ouvindo um sermão, educado, diga-se de passagem. Minha vontade era de ir embora daquele lugar. Me senti incapaz, como nunca tivera acontecido em outras disciplinas. O pior de tudo é que eu leio o conteúdo antecipadamente, em vão. Talvez esse seja o motivo da minha insatisfação e preguiça.

domingo, 19 de agosto de 2007

"MISS SIMPATIA"

Nessa semana me chamaram de "Miss simpatia" na Faculdade. Confesso que foi algo que me deixou com a pulga atrás da orelha. Soou como uma característica política, falsa. Talvez eu tenha interpretado mal.
Sempre estou com um sorriso estampado para os seguranças, zeladores, alunos, professores, monitores... Não é nada forçado. Afinal, não preciso descontar nas outras pessoas o meu mau-humor ou o stresse de um dia cansativo. Também consigo ser séria quando preciso ou com as pessoas que pisam no meu calo. Mas é melhor nem me verem assim, definitivamente.
Gosto de apreciar as coisas boas da vida. Valorizo uma boa relação, e podem acreditar, tenho amigos conservadores, e os amo muito. Esses amigos, sempre seletivos, me divertem. Imaginem, uma "menina" moleca como eu, espalhafatosa (confesso), sentindo prazer na seriedade desses amigos. Isso é porque os considero pessoas inteligentes, capazes de me ensinar... São dotados de uma inteligência sobrenatural, que vai além de uma sala de aula. Apesar de "quietos", chamam a minha atenção!
Creio que Miss Simpatia não seja o apelido ideal para mim, porque, apesar dos meus constantes sorrisos, possuo afinidade de idéias apenas com alguns, pouquíssimos.

domingo, 5 de agosto de 2007

NQOEAV

Hoje o meu coração está triste. A vida (ah essa vida!) gosta de surpreender o homem...
Em um dia ganhamos e em outro perdemos. Só que a perda dói e nem todas as pessoas conseguem superá-la.
Vivemos durante anos construindo coisas boas e lindas, e em um pequeno instante, todo o castelo desaba. As vezes ele estava desmoronando a muito tempo, mas só agora pude enxergar. Tarde demais. Mas, mesmo assim, acredito na reconstrução, sou otimista.
Talvez eu utilize o mesmo projeto, pois, apesar dos defeitos, ele era muito bom para mim. Não construirei mais nada sobre a areia, porque as ondas vêm e derruba todo o sonho, sem pedir permissão. Da próxima vez, escolherei a rocha, porque além de mais bela, é inabalável.
Que essa perda me faça crescer e me ensine a dar mais valor nos presentes que Deus me dá.

NQOEAV - "Nunca esqueça o quanto eu amo você!"

segunda-feira, 30 de julho de 2007

O que pensar sobre isso?

Otimismo e pessimismo: Temas bastante polêmicos e ao mesmo tempo indiscutíveis. Cada um defendendo o que julga correto, porém sem proveito.

Grande alegria seria convencer o próximo a aceitar o meu ponto de vista! Mas ao mesmo tempo essa situação acarretaria num “contentamento descontente”. Afinal, as diferenças de pensamentos fazem com que o homem reflita e questione a si mesmo. Se todos pensassem iguais, certamente haveria um bando de idiotas narcóticos e infelizes vagando pela terra. Muito sem graça.

Retornando ao otimismo... Ah, este sim o considero importante. É claro que ele não me faz mais burra ou menos experiente, mas me torna mais confiante. O otimismo que prego não é aquele capaz de mudar o mundo onde vivo, para este, infelizmente, não há solução. Mas é uma disposição que me faz viver nesta esfera, um pouco melhor.

Não acredito que apenas os pessimistas escrevam bem. Entendo que são bastante críticos e analistas, mas não mais inteligentes. Reafirmo, é uma opinião minha. Subestimar a potencialidade dos mestres pessimistas ao discorrer sobre algum assunto é estupidez!

Enfim, creio haver mais pessimistas neste mundo. Com muitos motivos, de fato. Perseguições, rumores de guerras, injustiça social, mentira, trapaça, roubo! Até porque “fé sem obra é morta”. Se não vemos os bons frutos do otimismo é muito fácil desfalecermos. Mas prefiro acreditar que a vida é bela e que estou aqui apenas como uma estrangeira, apenas curtindo uma viagem!

Veja também outros interessantes pontos de vista em MEIAS PALAVRAS, by Jean Piter, e também em SENTENTIA, by Edson Jr.